Tema esse tão falado, tão comentado, tão em alta ultimamente.
A mídia vem apresentando com frequência a inclusão das pessoas com deficiência,
a inclusão do diferente. Mas também, tão frequentemente quanto, a mídia nos
brinda com cenas cinematográficas de “vidas perfeitas”. Não são poucas as
telenovelas que apresentam em suas tramas, famílias que se amam profundamente,
irmãos parceiros e afáveis, pais carinhosos e prestativos, trabalhos prazerosos
e tão rentáveis que permitem os excessos de uma vida luxuosa, corpos perfeitos
e esculpidos (muitas vezes por substâncias invasivas ao organismo), entre
tantas outras situações. E como nos sentimos diante disso tudo quando nos
deparamos com uma realidade bem diferente daquela apresentada na televisão? A
realidade é dura e é dura mesmo. Se olharmos atentamente para nossas vivências,
veremos que por muitas vezes nos sentimos excluídos, nos sentimos de fora, nos
sentimos menos por não fazermos parte de uma parcela da população que goza de
uma vida plena e feliz. Mas e apesar disso, vale a pena lembrar que no dia a
dia até mesmo dos artistas globais, os problemas existem e as dificuldades
batem a porta sem aviso prévio. Precisaremos então nos incluir na vida
cotidiana da forma como ela se apresenta, enfrentando as dificuldades que
surgem, fazendo dos obstáculos que aparecem no caminho um trampolim para novas
conquistas. Pode até parecer mais fácil falar do que fazer, mas quando de fato
conseguimos colocar em prática pequenas atitudes de otimismo em nosso dia a
dia, teremos a oportunidade de conhecer de perto a tão sonhada felicidade.
Porque ser feliz nada mais é do que também se sentir parte, se sentir incluído
num mundo de todos.
Laura Cristina Nardi Callegari
laracnardi@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário