A inclusão das pessoas com deficiência, tanto nas escolas quanto no
mercado de trabalho, deveria ser um caminho natural, sendo que estamos falando
de seres humanos: alguns aprendendo com mais facilidade e outros nem tanto,
alguns trabalhando com mais empenho e outros apenas precisando de mais
orientação para também render. Diferenças: isso faz parte da vida!
Sabemos que o contato direto com pessoas com deficiência por vezes
incomoda e assusta. Isso porque para muitos isso é novidade, é algo diferente!
Se antigamente essas pessoas viviam “escondidas” em hospícios, em asilos, ou
até mesmo em suas próprias casas, hoje elas estão por aí, circulando nas ruas,
estudando em escolas comuns e trabalhando também. Aos poucos, estaremos
habituados com essa nova realidade que traz benefícios a todos! Estaremos
aprendendo a lidar com situações adversas e inesperadas. Estaremos colocando em
prática valores como cooperação, solidariedade e respeito mútuo. Valores esses
tão urgentes em nossa sociedade.
O capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) especifica
que a Educação Especial, destinada ao ensino das pessoas com deficiência, deve
ser oferecida preferencialmente na rede comum de ensino, ou seja, nas escolas
comuns. As escolas até podem “ainda”
não estarem preparadas para receber todas as pessoas com deficiência, mas devem
começar a se preparar.
Laura Cristina Nardi Callegari
lauracnardi@yahoo.com.br
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