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quarta-feira, 14 de novembro de 2012


 

PRIMEIROS ANOS DE VIDA: SINAIS DE ALERTA

 

                Como é bom poder acompanhar o desenvolvimento de uma criança que aos poucos vai conquistando novos aprendizados e encantando seus familiares com suas proezas desde muito cedo. O início do engatinhar, as brincadeiras, as primeiras palavras, os primeiros passos. Porém, algumas crianças podem apresentar alguns atrasos em seu desenvolvimento que merecem uma atenção especial.

                Por exemplo: com 1 ano de idade a criança ainda não caminha, não pronuncia nenhuma palavra, apresenta um choro excessivo, pouco interage com brinquedos e demonstra-se agitada ou muito apática. Sinal de que algo não vai bem e de que a mesma está precisando de ajuda para poder se apropriar dos mesmos aprendizados que as outras crianças da sua idade.

                O mais indicado para esses casos de atrasos no desenvolvimento é que a família procure o quanto antes o auxílio de um especialista e que não se conforme com a ideia de que é cedo e que com o tempo a criança irá aprender. Se ela não está progredindo é porque precisa de ajuda e não porque é preguiçosa. E com 1 ano de idade já é possível sim buscar um atendimento clínico.

                O trabalho realizado em clínica com bebês e crianças pequenas (até 3 anos de idade) que apresentam atrasos no desenvolvimento, denominado estimulação precoce, tem como objetivo favorecer o desenvolvimento dos aspectos instrumentais (a linguagem, a psicomotricidade, o brincar, a socialização, a aprendizagem, os hábitos da vida diária) e estruturais (o orgânico, o psíquico e cognitivo). Ou seja, a criança é atendida como um todo, por um único profissional.

                As sessões de atendimento acontecem com o terapeuta, a criança e a mãe e é através do brincar que a criança terá a possibilidade de se descobrir como um sujeito capaz de superar suas primeiras dificuldades, enquanto a mãe terá também um lugar de escuta,  amparo e orientação com relação as suas dúvidas e angústias.

                Quando uma criança pequena tem a possibilidade de receber ajuda, o mais precocemente possível, terá menos chances de apresentar dificuldades de aprendizagem no período escolar (momento em que as exigências serão maiores em decorrência da aquisição da leitura e escrita), pois os obstáculos que dificultam o progresso do seu aprendizado poderão ser superados ou então atenuados.

                Mas quando se trata de crianças pequenas, muitas vezes as famílias esperam que as dificuldades desapareçam com o passar do tempo e em muitos casos o que acontece é que os problemas acabam agravando-se. O que poderia ser solucionado precocemente ou amenizado se transforma em dificuldade permanente.

                Então, quando alguns sinais de alerta surgirem no desenvolvimento de uma criança, que possamos estar atentos e levar a sério o que está se apresentando. E antes de julgar que seja apenas uma dificuldade passageira, que se busque uma avaliação com um profissional capacitado a fim de assegurar essa condição ou, se for o caso, trabalhar com o que não está bem e assim permitir que a criança siga seu percurso de forma mais saudável e feliz.

Laura Cristina Nardi Callegari - Psicopedagoga
 

               

 

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