Sejam bem vindos!

Aqui, gostamos de falar sobre histórias que deram certo... Histórias de superação das dificuldades, das deficiências, dos obstáculos... Se aprender é para todos, precisamos descobrir caminhos que abram as portas para o aprendizado... Sejam bem-vindos!





























Ziraldo

Opa... Mas o que faz Ziraldo por aqui????
Ziraldo nos traz algumas ideias pedagógicas belíssimas para trabalharmos as diferenças em sala de aula...
Com vocês....


E algumas pessoas leram e se encantaram... Confira:
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A diferença, que faz a diferença
Elisabete Severgnini
betepadilha2@hotmail.com

Uma Professora Muito Maluquinha é um livro do escritor brasileiro Ziraldo Alves Pinto que nasceu no dia 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais, Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de Expressão, Foi escrito em 1995 e publicado pela Cia. Melhoramentos de São Paulo no mesmo ano com 116 páginas.
O livro é contado pelos seus alunos já adultos, onde narram tudo o que aconteceu no passado, mostrando uma professora criativa, apaixonada por seu trabalho, conquistando todos com seu jeito maluquinho de ser. Tinha métodos muito diferentes dos normais daquela época, deslubrava os alunos com sua metodologia e os fazia sonhar. Os meninos a viam como uma princesa, uma atriz de cinema enquanto as meninas a viam como uma fada madrinha.
Esta professora tinha uma postura nunca vista antes naquela escola. Trabalhava de forma lúdica sem forçar, instigando as crianças a querer saber mais. Suas aulas eram diferentes, entusiasmadas, felizes, cheias de aventuras, usava métodos inovadores e não chegava nem perto dos livros didáticos da escola, conquistanto todos seus alunos com suas atividades criativas. Ao mesmo tempo, os professores conservadores daquela escola não gostavam nem um pouco da professora. Achavam que era muito liberal, anarquista, por isto a chamavam de maluquinha, mas, do seu modo ela os fazia aprender tudo o que eles realmente precisavam aprender, sempre valorizando as diferenças de um modo de incluir a todos em suas aulas de forma dinâmica e criativa.
E era assim que ela era, apaixonada e entusiasmadíssima pela arte de ensinar, ela oferecia prêmios a quem lesse mais depressa, ou convocava um júri de alunos para julgar as infrações de seus colegas, ou passava estranhos deveres para casa ou ainda distribuía notas como quem distribui doces às crianças, abolindo o zero, é claro, porque “zero não existe”.
O que realmente chama a atenção é o fato desta professora valorizar o que cada criança sabia fazer de melhor. Não excluiu nenhum dos seus alunos. Os jogos brincadeiras que fazia era para incentiva-los, valoriza-los no que sabiam fazer melhor. Sempre achava algo que se sobresaísse em cada aluno para poder premia-los valorizando-os, não importava o que, pois o que ela queria mesmo era premiar a todos mostrando que todos tinham algo especial, e que eram capazes. Foi a professora maluquinha que fez a diferença na vida desta turma que ao passar dos anos não a esqueceu.
Curso de Pedagogia CESF - Farroupilha - RS
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Pequenos Gestos, Grandes Objetivos
Fernanda Filipini

Alves Pinto, Ziraldo, Uma professora Muito Maluquinha, Melhoramento, 1995, São Paulo, 120 páginas.

Uma Professora Muito Maluquinha traz um modelo de profissional que muito de nós deveríamos nos espelhar, por sua simplicidade de professora, e por sua garra de mulher batalhadora. O diferencial de Ziraldo é a sua busca para a realidade, às vezes distante, nos parecendo impossível, mas inesquecível, por isso escolho este livro para fazer a resenha, para nos dedicarmos mais no nosso diferencial de professor, para quem sabe nos tornarmos uma professora bem maluquinha.
Este livro relata uma simples professora de uma pequena cidade que tinha seu jeito maluco de mostrar para as crianças o lado bom de aprender, com brincadeiras e atitudes inesperadas. Com seu estilo meigo cativava as crianças, era amiga de seus alunos, e tentava ajudar a todos para aprenderem cada vez mais, ela não ensinava apenas o alfabeto, mas sim o verdadeiro valor humano.
Seu método de dar aula através de brincadeiras e concursos trazia os alunos para dentro da sala de aula. Descobria qual era o talento de cada aluno para que todos ganhassem e se sentissem heróis. Todos eram reconhecidos e amados pela professorinha.
Ela fazia os alunos irem atrás da resposta, pesquisando com os pais, mesmo que não tivesse resposta, mas todos queriam encontrar mesmo que não fosse correta e traziam para a aula o que tinham conseguido e para a professora isso bastava.
Quando os alunos viram que iriam ficar sem a professorinha querida ficaram tristes sem saber o que fazer, pois não queriam ficar sem ela, sem seu jeito meigo e carinhoso de dar aula.
Todo professor tem seu próprio jeito de dar aula, mas tem que buscá-lo, desenvolvê-lo e repassá-lo a todos, e não tentar buscar modelos de como é ser professor, por isso a professora maluquinha cativava seus alunos, pois ela era única, não imitava ninguém, amava todos de sua sala de aula sem excluir ninguém. Não vamos tentar copiar métodos, vamos descobrir nossas capacidades, pois temos várias qualidades, e para ser competente como a professora maluquinha só nos basta dedicação e amor pelo que fazemos.
Curso de Pedagogia CESF - Farroupilha - RS

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Precisamos de mais “Professoras maluquinhas”

Patrícia Cherobim

O livro do autor e ilustrador Ziraldo denominado “Uma professora muito maluquinha” (2003, Editora Melhoramentos, 17. ed. São Paulo, Coleção Literatura em minha casa, 96p.), traz em seu conteúdo muito mais do que um exemplo de educação que dá certo, mas uma crítica a educação tradicional que ainda está muito presente em nossas escolas.
As aulas desta professora “maluquinha” despertavam sonhos, fantasias e muita imaginação, pois, além de ser uma professora muito afetiva e compreensiva, suas aulas eram ligadas à realidade dos alunos, respeitando e valorizando o que as crianças tinham de melhor.
Dava grande valorização à leitura, mas buscava muito mais do que simplesmente incentivar o gosto por ela, fazia valer a sua importância no cotidiano do aluno e, de forma criativa, incentivando a descoberta, a superação dos próprios limites através de bilhetes enigmáticos, brincadeiras, enfim, fazia da aula uma grande brincadeira.
Criatividade era um dos pontos fortes da professora citada neste livro, fazia com que todos os assuntos a serem estudados se tornassem prazerosos e divertidos. Até mesmo os castigos eram ótimos momentos de discussão e debate, onde o júri, através da acusação e defesa, decidia como proceder com o acusado.
Avaliar? Esta professora tirava de letra, sabia qual era o ponto forte de cada aluno (e cá pra nós, todo mundo tem um, não é?). Concurso de poesia? O mais engraçado? Quem canta melhor? Ou quem sabe, um campeonato de cuspe à distância? Todos ganharam primeiro lugar naquilo que tinham de melhor. Isso é o que chamamos hoje de avaliação processual, formativa, mas que muitos ainda entendem como saber “ler, escrever e fazer contas”.
Porém, toda essa inovação não é bem vista por todos. E as avaliações externas? E como dizer se os alunos estão aptos a seguir em frente? Como provar? Ela, a professora, tinha certeza disso. Mas somente isso não bastava para os olhos dos outros.
Ser uma professora maluquinha pode não dar certo em alguns casos, em algumas escolas, mas se essa professora não tivesse tentado, com certeza esses alunos não teriam a oportunidade de ver a educação com outros olhos, com o mesmo olhar que receberam aquela professora com “estrelas no lugar dos olhos, com voz e jeito de sereia, com vento nos cabelos, como uma professora inimaginável”.
O que nos impede de tentar?
Curso de Pedagogia CESF - Farroupilha - RS
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Uma professora muito especial!!!

O livro Uma professora muito maluquinha , publicado pela Cia Melhoramentos em São Paulo (1995, 116 páginas) criado por Ziraldo, escritor de livros infantis, cartunista, jornalista e chargista político, relata a história de uma professora e sua metodologia de trabalho.
A história é narrada pelos alunos e se passa especificamente numa classe de alfabetização, onde com criatividade, carisma e dinamismo, a professora consegue despertar em seus alunos o gosto não só pela leitura e escrita, mas pelo conhecimento, utilizando de forma lúdica e atrativa propagandas de jornais e revistas. É um trabalho totalmente novo, fecundo e produtivo.
Criava jogos e brincadeiras e demonstrava sua paixão pela educação levando aos alunos o mundo letrado, sem ficar submissa às páginas de uma cartilha, tão usadas naquela época. Nenhum aluno faltava às suas aulas e nenhum deles sequer precisou realizar as provas de final de ano, pois com toda segurança a professorinha assegurou a aprovação de todos para a diretora da escola.
O certo é que seus alunos com ela conheceram o mundo e descobriram o prazer da leitura, encontrando no dia-a-dia de uma sala de aula a felicidade no saber e no aprender.
A obra apresenta ilustrações, possibilitando ao leitor interagir de forma mais significativa com as aulas da professora maluquinha.
Sua postura, seu gesto de ser e relacionar-se com os alunos de forma afetuosa e amigável são condições essenciais para o ensino-aprendizagem, facilitando o papel de mediação na construção do conhecimento. Ao contrário do professor conservador e tradicional, que tem a mera preocupação de transmitir o conhecimento, muitas vezes de forma autoritária, hierárquica e castradora.
A atuação inovadora da professora maluquinha gera conflitos por parte da direção, dos professores e pais dos alunos da escola que não vêem com bons olhos sua proposta transpondo regras e padrões tradicionais, por isso foi incompreendida e vista como “uma professora muito maluquinha”.
Deixou marcas positivas e tornou-se inesquecível por seus alunos que a conheceram e aprenderam a arte de ler e escrever de maneira tão inusitada e divertida.
De forma simples e envolvente o livro, embora seja destinado ao público infanto-juvenil, serve como uma reflexão do papel do professor de interação com os alunos para desenvolver suas potencialidades e de influenciar em suas vidas.
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