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quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Superproteção!

                Novamente me coloco a escrever sobre o universo infantil, sabendo que muito do que somos hoje enquanto adultos, tem relação direta com o que vivemos e experimentamos em nossos primeiros anos de vida. Vale a reflexão para que todos nós estejamos mais atentos a algumas manifestações das crianças, como sintomas de algo que não vai bem em seu desenvolvimento.

                Dificuldade para realizar atividades que a maioria das crianças da sua idade já fazem sozinhas; medo de enfrentar situações diferentes daquelas às quais está corriqueiramente acostumada; falta de iniciativa; atrasos no desenvolvimento geral. Essas são algumas das manifestações que podem aparecer quando a criança é superprotegida por seus pais.

                Com o intuito de bem educar um filho, alguns pais pecam pelo excesso de cuidados, privando-o de todos possíveis perigos. Assim, acabam fragilizando o pequeno ser que, dessa forma, não tem a possibilidade de aprender como se comportar, como agir diante das mais diversas situações pelas quais passa em seu dia a dia.

                Entre os motivos que levam alguns pais a exagerarem nos cuidados com seus filhos, está a culpa por terem pouco tempo no dia a dia para ficar com os mesmos. Então, nesse pouco tempo em que estão juntos acreditam que é necessário zelar totalmente pelo bem estar da criança. Nada poderá lhes faltar. Tudo deverá ser ofertado. Todos os desejos deverão ser realizados.

                Então, ainda na escola de educação infantil terão que passar por duras provas quando descobrirem que as coisas não acontecem única e exclusivamente a partir dos seus desejos. E terão de aprender a se virar e fazer as coisas por si só, pois a mamãe e o papai não estarão ali (ainda bem) para fazer por eles.

                E que bom que muitas crianças têm a possibilidade de encontrar na escola um jeito diferente de lidar com as situações, assim como os pais também podem encontrar suporte com os profissionais que ali estão, pois quantos não são os adultos que, por N motivos, seguem com aquelas dificuldades que elenquei inicialmente no texto?

                Para finalizar, gostaria de dizer que apesar de ainda não ser mãe, tenho certeza de que não deve ser lá muito fácil saber dosar o quanto de proteção, o quanto de limites, o quanto de estímulos é o ideal para que um filho tenha um desenvolvimento sadio. Mas também tenho convicção de que sempre teremos por perto pessoas que podem nos ajudar a encontrar o equilíbrio. Basta estar disposto para aprender!

Laura Cristina Nardi Callegari - Psicopedagoga

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